Have you not been through enough? Will you continue to fight what you cannot defeat? |
Do outro lado do mundo, na ilha de Kezan, um pequeno habitante tenta ganhar o apoio da população da cidade para chegar a Trade Prince, o máximo que qualquer um destes seres verdes pode desejar. O caminho para o topo não é fácil, e o actual chefe supremo não gosta da ideia de perder o poder.
É neste cenário de conflito que nos são apresentados os Worgen e os Goblins, as novas raças da Alliance e da Horde.
Depois de vários anos isolada do resto de Azeroth, Gilneas estreia-se em World of Warcraft com uma história interessante e bem estruturada. O ambiente e a paleta de cores da nova zona estão em sintonia com Silverpine Forest, a região vizinha, conferindo-lhe o aspecto assombrado que se exigia.
Que o exemplifiquem os Goblins, uma raça que não me convenceu ao longo de cinco anos de WoW, mas que agora parece estar prestes a redimir-se. As animações, como o movimento ou a luta, estão mais sólidas do que as dos seus companheiros de expansão, e a história da raça, ainda que não tão forte como a dos Worgens, é interessante.
Apreciações específicas ficam para a análise final. Para já, o que é preciso reter é que a Blizzard aprende com os sucessos do passado e volta a empregá-los de uma forma ainda mais sublime. Em World of Warcraft: Cataclysm, os novos territórios são afectados pelas quests que fazemos e registam uma progressão causa/efeito, à semelhança do que acontece na zona inicial dos Death Knights. Este é um dos pequenos grandes trunfos que a companhia desenterrou e que passa uma sensação de vivacidade e de mudança ao jogo.
O Maelstrom é tão ou mais majestoso que Vashj’ir, desde o início - momento em que somos transportados para o meio do remoinho, onde se encontra Thrall - até ao fim.
Que a Blizzard consegue agradar aos fãs com novos territórios já é sabido; a pergunta, desta vez, é em relação aos velhos. Kalimdor e Eastern Kingdoms foram completamente redesenhados, não só trazendo um novo aspecto a Azeroth, como permitindo uma progressão pelos níveis mais orientada e eficaz. Um destaque especial vai para Orgrimmar, a cidade dos Orcs, que agora faz justiça à natureza violenta e impiedosa dos seus habitantes.
O resto já todos sabemos: underwater mounts, flying mounts em Azeroth, novas combinações raça/classe, cinco níveis adicionais, novas quests... A lista continua, mas o veredicto pode ficar para quando o jogo for lançado.
Para já, fica a impressão que Cataclysm tem o que é preciso para se tornar a melhor das três expansões. Embora ainda haja alguns bugs para corrigir, a promessa fica feita.